Segundo o Instituto Nacional do Câncer, em 2020, mais de 1,7 milhão de mamografias deixaram de ser realizadas no Brasil em relação ao ano anterior, principalmente por causa da pandemia de Covid-19.
As consequências dessa evasão ainda estão sendo sentidas e podem reduzir as chances de cura, como explica a oncologista Juliana Pimenta.
A médica integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer ressalta, no entanto, que os tratamentos contra a doença estão muito avançados no Brasil.
Apesar dessa evolução, nem todas as mulheres têm acesso a esses cuidados.
De acordo com a oncologista do Grupo D'or Bahia Ana Amélia Viana, o câncer de mama mata 40% mais mulheres pretas do que brancas.
A especialista explica que esses números se dão, principalmente, pela falta de acesso a tratamento de qualidade, além da descoberta da doença em estágios avançados.
Se o câncer de mama for diagnosticado precocemente, as chances de cura são de 95%, segundo especialistas.