Megale avalia que essa é uma medida radical e difícil de ser colocada em prática, já que o próprio conceito de furar a fila “é algo muito subjetivo”.

Como exemplo, o apresentador cita um personagem hipotético: um médico, que não está na linha de frente de combate à doença porque possui comorbidades, ou, idade avançada.

Caso esse médico conseguisse tomar a vacina antes do momento previsto para ele no plano de imunização, ele poderia ser útil no tratamento dos pacientes. Porém, dentro da ótica punitivista, esse profissional deveria ser preso por estar furando a fila, o que seria um “exagero”.

Helen acredita que a motivação para o pedido de prisão dos fura-filas está na predileção de parte da população pelo “justiçamento” e não pela “justiça”. Já Carla relembra da história das irmãs Lins, médicas recém-formadas que receberam a dose da CoronaVac em Manaus, afirmando que talvez elas não perceberam que “furaram a fila” por ter privilégios.

Avaliaram que como médicas, ainda que não estando na linha de frente de combate à pandemia, teriam esse “direito”.

Confira: