Caso Gaya: o que se sabe sobre cadela morta em viagem de van

Família tutora do animal acusa empresa responsável pelo transporte de negligência; corpo da cadela foi entregue por carro de aplicativo em caixa de isopor

Da redação

A família tutora do animal acusa a empresa responsável pelo transporte de negligência e diz que informações sobre Gaya foram dificultadas.  

A comunicação da morte da cadela aconteceu dois dias depois do ocorrido. O corpo da cadela foi entregue embalado em um saco plástico dentro de uma caixa de isopor.  

A Polícia Civil investiga o caso. Segundo a família tutora de Gaya, o transporte terrestre foi adotado por receio dos riscos do transporte aéreo.  

Em abril, o cachorro Joca, da raça Golden Retriever, morreu durante uma viagem realizada no porão de uma aeronave da companhia aérea Gol. O laudo da morte apontou que Joca sofreu um choque cardiogênico. 

No caso de Gaya, a empresa responsável pela van afirmou que o veículo quebrou no segundo dia de viagem, no estado do Pará.  

Em nota, a MooviPet, responsável pelo transporte, disse que não entregou o atestado de óbito da cadela porque as veterinárias que atenderam o caso se recusaram a emitir um laudo já que a cadela não tinha mais sinais vitais.  

A empresa alegou ainda que enviou o corpo da cadela por aplicativo para que a van que transportava outros animais pudesse seguir viagem.  

A empresa diz que os animais viajaram com acesso a água, alimentos e temperatura controlada. A van passaria por 11 estados, além do Distrito Federal.