Uma cadela de 5 anos de idade chamada Gaya morreu durante um transporte de van de São Luís a São Paulo, na última sexta-feira (28).
A família tutora do animal acusa a empresa responsável pelo transporte de negligência e diz que informações sobre Gaya foram dificultadas.
A comunicação da morte da cadela aconteceu dois dias depois do ocorrido. O corpo da cadela foi entregue embalado em um saco plástico dentro de uma caixa de isopor.
A Polícia Civil investiga o caso. Segundo a família tutora de Gaya, o transporte terrestre foi adotado por receio dos riscos do transporte aéreo.
Em abril, o cachorro Joca, da raça Golden Retriever, morreu durante uma viagem realizada no porão de uma aeronave da companhia aérea Gol. O laudo da morte apontou que Joca sofreu um choque cardiogênico.
No caso de Gaya, a empresa responsável pela van afirmou que o veículo quebrou no segundo dia de viagem, no estado do Pará.
Em nota, a MooviPet, responsável pelo transporte, disse que não entregou o atestado de óbito da cadela porque as veterinárias que atenderam o caso se recusaram a emitir um laudo já que a cadela não tinha mais sinais vitais.
A empresa alegou ainda que enviou o corpo da cadela por aplicativo para que a van que transportava outros animais pudesse seguir viagem.
A empresa diz que os animais viajaram com acesso a água, alimentos e temperatura controlada. A van passaria por 11 estados, além do Distrito Federal.