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Caso Luan: Polícia passa a investigar agressões como tentativa de homicídio

Presença de armas de fogo entre os criminosos fez com que os investigadores alterassem o entendimento sobre o episódio

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Caso Luan: Polícia passa a investigar agressões como tentativa de homicídio
Luan, durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava
Felipe Szpak / Agência Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo passou a tratar a agressão contra o meio-campista Luan, do Corinthians, como tentativa de homicídio. Segundo as autoridades, a presença de uma arma de fogo no local forçou os agentes de segurança a mudarem o entendimento sobre as investigações. O delegado que cuida do caso, Daniel José Orsomarzo, afirmou que trata-se de uma tentativa de homicídio e aguarda o depoimento de dois amigos de Luan ao Dope (Delegacia de Operações Especiais) nesta quinta-feira (6). 

Há, ainda, a expectativa de que o atleta do Corinthians seja intimado a depor, mas não há data para que a oitiva aconteça. Questionado sobre a possibilidade dos agressores serem presos, uma vez que estes publicaram uma imagem nas redes sociais comemorando a agressão contra Luan numa rede social, com seus nomes e rostos expostos, o delegado ressaltou que faltam mais provas para que haja um pedido robusto de prisão, já que o prazo para um pedido de prisão em flagrante já passou. 

Ainda de acordo com as investigações, os agressores entraram no motel através de ameaças feitas aos funcionários do local, que foram rendidos para que o grupo pudesse invadir o cômodo em que Luan e seus amigos se encontravam.

Luan é agredido em motel

Na madrugada da última terça-feira (4), o atleta Luan foi surpreendido por um grupo de torcedores do Corinthians enquanto estava hospedado em um motel, na zona oeste de São Paulo. Segundo imagens que circulam nas redes sociais, os invasores retiraram o jogador do local através de empurrões. Há, ainda, vídeos que mostram rapazes encapuzados segurando o esportista pelo pescoço. Nas suas redes, o atleta publicou uma imagem com marcas de sangue em sua roupa após o ocorrido. Por nota, o Corinthians repudiou os ataques violentos e colocou sua equipe jurídica à disposição do meio-campista.