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Celulares e até picanha são encontrados em cela do "Faraó dos Bitcoins"

A equipe da direção da unidade onde Glaidson Acácio dos Santos está detido será exonerada

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Celulares e até picanha foram encontrados na cela do "Faraó dos Bitcoins"
Celulares e até picanha foram encontrados na cela do "Faraó dos Bitcoins"
Reprodução SEAPJF
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O "Faraó dos Bitcoins" será transferido para um presídio de segurança máxima. A decisão foi tomada após a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro encontrar quatro celulares e até picanha nas celas e galerias onde Glaidson Acácio dos Santos está preso.

Segundo a SEAP, o material foi encontrado após vistoria na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, na zona oeste da capital fluminense. Denúncias anônimas também informaram que Glaidson e um outro preso na Operação Kryptos usavam celulares na prisão.

Todos os servidores da unidade estão sendo ouvidos por conta das irregularidades. A equipe da direção será exonerada.

Investigações

A Polícia Federal afirma que o grupo do “Faraó dos Biticoins” usa um dispositivo semelhante ao pen drive que é capaz de armazenar uma “quantidade irrestrita de criptomoedas”.

As informações estão no relatório da Polícia Federal a que a Band teve acesso. Os investigadores sabem que a organização de Glaidson Acácio dos Santos tem contas abertas em todo o mundo, inclusive em Dubai, onde há caixa eletrônico de moeda digital.

Um dos indiciados suspeitos de fazer viagens para Dubai aumentou sua movimentação financeira de R$ 200 mil, em 2017, para R$ 34 milhões, no ano passado.

Conversas telefônicas interceptadas pela PF com autorização da justiça mostram que os integrantes da empresa investigada decidiram, depois da prisão de Glaidson, fazer uma “limpa” diária nas contas para evitar bloqueios bancários.

Glaidson e outras 21 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional e gestão temerária.

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