Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (23) mostram que cerca de 62,5% da população brasileira tem acesso a rede de coleta de esgoto. O número representa um crescimento se comparado com o levantamento de 2000, que mostrava apenas 44,4% da população com acesso a saneamento de qualidade.
Apesar do aumento registrado no Censo de 2022, 49 milhões de pessoas ainda usam recursos precários de esgotamento sanitário.
Segundo o IBGE, todas as unidades da federação apresentaram aumento na proporção de pessoas morando em locais com coleta de esgoto por rede coletora ou fossa séptica.
Ainda de acordo com o levantamento, em 2022, 97,8% da população tinha, no mínimo, um banheiro de uso exclusivo. Outros 0,5% dos brasileiros tinham banheiros compartilhados com mais de um domicílio. Já 0,6% da população habitava domicílios sem banheiros, sanitários ou buracos para dejeções.
São Paulo teve o maior porcentual de população atendida por coleta de lixo: 99,9%. Maranhão registrou a menor taxa: 69,8%. Por outro lado, o estado nordestino teve o maior avanço na cobertura do serviço desde 2010, com alta de 16,3 pontos porcentuais.
Entre jovens, pretos, pardos e indígenas, as restrições de acesso ao saneamento básico são mais elevadas, enquanto a população de cor amarela foi a que apresentou maior índice de acesso à infraestrutura de saneamento, seguida pelas pessoas de cor branca.