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CEO da Liga Mundial de Surfe descarta final de 2022 na piscina de ondas do Kelly Slater

Etapa no Surf Ranch foi retirada da temporada regular no próximo ano

Mauricio Ferreira

Ivan Martinho, CEO da WSL América Latina
Ivan Martinho, CEO da WSL América Latina
Divulgação

Após o sucesso de audiência do WSL Finals, na Califórnia, onde Gabriel Medina conquistou o terceiro título da carreira, a Liga Mundial de Surfe já projeta a temporada de 2022. 

Com a ideia de inovar para atrair novos fãs, a WSL promoverá algumas mudanças na próxima competição, como o corte de competidores no meio do calendário, baseado no ranking. Na segunda metade da temporada regular, apenas os 24 melhores colocados entre os 36 surfistas do masculino seguirão na disputa do Championship Tour. Já no feminino, continuarão apenas as 12 melhores entre as 18 competidoras.

A decisão do título no formato de 2021, em um único dia, com os 10 melhores surfistas do mundo, 5 homens e 5 mulheres, será mantida. CEO da WSL na América Latina, Ivan Martinho conversou com o repórter Mauricio Ferreira e fez mistério sobre o local da disputa pelo troféu em 2022. 

Certo é que o campeão não será conhecido no Surf Ranch, a famosa piscina de ondas de Kelly Slater. Ivan Martinho descartou a possibilidade que foi ventilada após a etapa, presente nas últimas três temporadas, ficar de fora do próximo calendário. 

“A gente tem o objetivo de fazer o Finals rodiziado. Isso também cria um aspecto de surpresa. Posso dizer a vocês que não será no Surf Ranch. Vou fazer todos os esforços para trazer para a América Latina. Nos Estados Unidos já foi realizado, então eles vão para o final da fila.”, explicou Ivan Martinho.

Segundo Ivan Martinho, pela facilidade da criação de uma bolha no Surf Ranch, a piscina elaborada pelo maior campeão de todos os tempos ficará como stand-by para substituir algum outro evento, caso a pandemia não tenha sido controlada.

O formato do Finals para definir os campeões mundiais levou a WSL ao recorde de audiência nas plataformas digitais. Ivan Martinho afirmou que a decisão de 2021, na Califórnia, teve 50% mais visualizações nas transmissões ao vivo nos canais da Liga Mundial de Surfe do que a final de Pipeline, em 2019, onde Italo Ferreira bateu Gabriel Medina e se tornou campeão mundial.

“A nossa expectativa foi superada. Foi um dia de uma conclusão de algo que surgiu como uma ideia de todo mundo junto, com os atletas, que colocamos de pé, então estamos felizes com os resultados.”, completou o CEO da WSL na América Latina.

Os números divulgados pela Liga Mundial de Surfe mostram mais de 6,8 milhões de visualizações na transmissão ao vivo pela internet.

Confira abaixo a entrevista completa à BandNews FM.

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