A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo afirmou, nesta quarta-feira (2), que chegou a 16 o número de suspeitos mortos na Baixada Santista desde a execução do policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis no Guarujá, no litoral sul paulista, na última quinta-feira (27).
Agentes realizam desde quinta a Operação Escudo, para repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. Segundo a Secretaria, 32 suspeitos já foram presos. Os oficiais apreenderam 20 kg de drogas e 11 armas com os suspeitos.
Todas as mortes são investigadas pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos e pela Polícia Militar. As mortes de suspeitos teriam ocorrido no Guarujá e em Santos.
As imagens das câmeras nos uniformes dos agentes serão usadas nas apurações.
O soldado Patrick Bastos Reis fazia um patrulhamento na favela da Vila Zilda, no Guarujá, e a morte dele foi confirmada ainda no mesmo dia. Um outro policial foi baleado na mão, encaminhado a um hospital da região e liberado pelos médicos.
O suspeito de matar o oficial está preso. Ele passou por uma audiência de custódia na última segunda-feira (31), em Santos, também no litoral sul do estado. O nome dele é Erickson David da Silva e ele tem 28 anos. A prisão dele foi decretada por 30 dias.
Nesta segunda (31), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que tenha havido excesso na operação na Baixada Santista.
"Houve uma atuação profissional, que resultou em prisões. E nós vamos continuar com a operação”, afirmou.