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Chuvas matam quatro pessoas no Paraná; temporais continuam

Um bebê ainda é procurado pelo Corpo de Bombeiros em Pato Branco, no sudoeste paranaense; vazão das Cataratas do Iguaçu está dez vezes acima do normal

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Um bebê ainda é procurado pelo Corpo de Bombeiros em Pato Branco, no sudoeste paranaense;  Foto: Defesa Civil do Paraná
Um bebê ainda é procurado pelo Corpo de Bombeiros em Pato Branco, no sudoeste paranaense;
Foto: Defesa Civil do Paraná

O Corpo de bombeiros do Paraná localizou na manhã desta quinta-feira (13) o corpo da criança de sete anos que estava desaparecida desde terça-feira (11) após o carro de uma família ser arrastado pela enxurrada em Paro Branco, no sudoeste paranaense. O irmão de um ano da menina continua desaparecido. Com o caso, chega a quatro o número de mortos pelas chuvas que atingem o estado.

As equipes localizaram o corpo de Nicole Rodrigues, de sete anos, próximo ao local em que a ocorrência foi registrada. Nicolas Rodrigues segue desaparecido.

Ao todo, a Defesa Civil decretou emergência em 24 municípios na região oeste do Paraná e de cidades na divisa com Santa Catarina. A previsão é de mais chuva para os próximos dias e grandes acumulados devem ser registrados nas próximas semanas.

Na quarta-feira (12), três indígenas morreram ao serem arrastados pela correnteza no município de Nova Laranjeiras. De acordo com os Bombeiros, eles tentavam atravessar um rio, mas a intensidade da chuva fez com que eles fossem levados. Os corpos de uma mulher de 45 anos, uma adolescente de 15 anos e um homem de 35 anos foram levados ao Instituto Médico-Legal de Guarapuava.

Cerca de 400 moradores do sudoeste paranaense permanecem fora de casa após os temporais que atingiram a região desde segunda (10). Com a ajuda das equipes da Defesa Civil, outras mil pessoas puderam voltar aos imóveis. Ao todo, mais de 4.390 paranaenses foram atingidos pelo alto volume de água no estado.

VAZÃO RECORDE NAS CATARATAS DO IGUAÇU

A passarela de acesso à Garganta do Diabo, nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, na região oeste do estado, foi interditada nesta quarta-feira (12) e segue sem previsão de ser liberada. De acordo com a direção do Parque Nacional, a medida segue o plano de segurança quando o volume de água sobe muito.

Com as fortes precipitações que atingiram a região, a cheia do rio Iguaçu fez com que a vazão nas Cataratas chegasse a 16 milhões de litros de água por segundo, mais de dez vezes acima do normal.