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Cirurgião acusado de manter paciente em cárcere é réu por tentativa de homicídio

Bolívar Guerrero está preso há um mês de forma preventiva

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Outros 30 inquéritos relacionados a problemas em cirurgias feitas por ele já foram abertos
Outros 30 inquéritos relacionados a problemas em cirurgias feitas por ele já foram abertos
Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro aceita a denúncia do Ministério Público e torna o cirurgião plástico Bolívar Guerrero Silva e a técnica de enfermagem Kellen Queiroz réus por tentativa de homicídio qualificado.

Na decisão desta sexta-feira (19), o juiz Adriano Loureiro Binato de Castro também determinou a manutenção da prisão do médico. Ele ainda proibiu Kellen Queiroz de exercer a enfermagem e se aproximar do Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Bolívar Guerrero Silva está preso há um mês e é suspeito de manter a paciente Daiana Cavalcanti, de 35 anos, em cárcere privado após complicações de um procedimento estético.

Segundo a denúncia do MP, o médico constatou que não conseguia reverter o agravamento de quadro clínico e se recusou a transferir a vítima, com o objetivo de ocultar as consequências da sua conduta.

Já Kellen teria convencido Daiana a realizar a cirurgia mesmo estando debilitada. Ela também teria participado do procedimento mesmo sem capacitação técnica para isso.

Depois da repercussão do caso, Daiana conseguiu ser transferida para o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio.

Outros 30 inquéritos relacionados a problemas em cirurgias feitas por ele já foram abertos.

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