O Governo de São Paulo decretou emergência em saúde pública nesta terça-feira (5) por causa do aumento dos casos de dengue. A definição ocorre após o estado atingir a marca de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes. Este é o índice utilizado para definir uma epidemia.
A medida foi adiantada pela colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, que conversou com integrantes do Centro de Operação Emergenciais. Na segunda-feira (4), uma reunião chamada de forma emergencial definiu a necessidade do decreto.
A Ação permite que a administração estadual recorra ao Ministério da Saúde em busca de recursos extras para o combate ao mosquito Aedes aegypti. O Palácio dos Bandeirantes afirma já ter repassado R$ 200 milhões aos municípios paulistas para a compra de insumos e a contratação de pessoal.
Com o decreto, licitações são facilitadas e a compra do material necessário para o controle da doença fica mais ágil.
Especialistas já apontavam a necessidade da decretação de emergência. Com a medida, infectologistas afirmam que a população fica mais alerta as medidas necessárias para o controle da enfermidade.
O decreto também deve auxiliar cidades paulistas a conseguirem vacinas contra a dengue. O imunizante distribuído pelo Ministério da Saúde está limitado a algumas cidades. Os municípios com maios incidência foram priorizados por conta da escassez de doses.
O laboratório Takeda, que produz a Qdenga, vendeu 6 milhões de vacinas para o ministério, sendo que 710 mil já foram entregues. Por isso, a imunização está restrita ao público entre 10 e 11 anos de idade neste primeiro momento.