O Comitê Olímpico do Brasil acredita que o País tem chances de conquistar medalhas em mais de 10 modalidades na Olimpíada de Tóquio. A expectativa foi apresentada, nesta terça-feira (13), pelo chefe de missão da equipe nacional, Marco La Porta, durante uma entrevista coletiva virtual.
Ele afirma que "chegamos num nível que temos comece de medalha em mais de 10 modalidades. Antes chegamos com 5 a 7 modalidades com chance de medalha. Hoje passamos de 10. Isso é uma evolução incrível."
De acordo com o COB, os medalhistas de ouro em competições individuais vão receber um prêmio de R$ 250 mil. No esporte em grupo, o prêmio é de R$ 500 mil, e, para as equipes coletivas, R$ 750 mil. Medalhistas de prata e bronze também receberão prêmios. Das 50 modalidades em disputa, o Brasil participa de 35. Ao todo, 301 atletas brasileiros estão inscritos nos Jogos. Desses, 53,5% são homens e 46,5% mulheres.
Até o momento, 79 esportistas já chegaram no Japão. A previsão é que, nos próximos dois dias, mais 50 participantes se juntem à delegação. Equipes de nove modalidades estão hospedadas em Tóquio, seguindo os protocolos sanitários do COB, com testagem diária.
O Comitê informou que, dias antes da chegada de parte dos atletas de judô em um hotel na cidade de Hamamatsu, cinco funcionários da instalação testaram positivo para a covid-19. Nenhum deles teve contato com a equipe brasileira, que foi previamente isolada no hotel. De acordo com a Coordenadora de Serviços Médicos do COB, Ana Carolina Corte, não houve nenhum resultado positivo na delegação. De acordo com a Coordenadoria de Serviços Médicos do COB não houve nenhum resultado positivo na delegação.
Dos inscritos, 90% tomaram uma dose de vacina contra a Covid-19, enquanto 75% receberam duas. O sub-chefe de missão em Tóquio, Jorge Bichara, diz que, embora alguns atletas tenham optado por não se vacinar, os protocolos seguem rigorosos.
Os atletas só vão entrar na Vila Olímpica nesta quinta-feira (15). O primeiro brasileiro será o atleta de hipismo João Victor Marcani Oliva.