Apesar de viverem um momento de plena recuperação econômica, com quase metade da população completamente imunizada e a retomada de empregos, os Estados Unidos ainda sentem os impactos da crise causada pela pandemia de Covid-19. Uma das áreas mais atingidas pelas medidas de contenção do coronavírus – como o isolamento social e o fechamento de fronteiras – foi o setor de viagens aéreas, que teve as demissões em massa em diversas empresas como consequência da pouca receita durante a pandemia. Foi o caso até mesmo de uma das maiores companhias aéreas do mundo, a American Airlines, que agora enfrenta o outro lado do problema: o excesso de demanda e a mão de obra escassa.
Nesta semana, a empresa anunciou o cancelamento de centenas de voos (cerca de 80 por dia) por falta de funcionários. A companhia, que desde o início da crise demitiu cerca de 40 mil colaboradores, procura agora por mão de obra para atender ao aumento significativo da demanda por viagens nos Estados Unidos.
A American Airlines informou que passageiros que fizeram reservas com a empresa até o dia 15 de julho estão sendo notificados sobre os voos cancelados, para que possam fazer ajustes e remarcações com antecedência.
Recontratação vs. Auxílio emergencial
A realidade vivida pela gigante da aviação está se repetindo com indústrias de todo o país. Segundo informações do correspondente da BandNews FM em Nova York, Eduardo Barão, a maioria das lojas e restaurantes da cidade expõem em suas vitrines anúncios de “precisa-se de funcionários”, em uma clara sinalização da retomada da demanda pré-pandemia. Contudo, muitas pessoas têm preferido permanecer em casa, já que ainda recebem o auxílio a desempregados pago pelo governo americano.
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