Sete concorrentes do Miss Universo Indonésia apresentaram queixas à polícia contra os organizadores por assédio sexual, depois de alegarem que foram submetidas a “exames corporais” de topless, informou a advogada das mulheres nesta terça-feira (8).
O evento ocorreu em Jacarta de 29 de julho a 3 de agosto. As concorrentes disseram que os organizadores pediram a 5 delas que tirassem a roupa para exames físicos em uma sala com mais de 20 pessoas, incluindo homens.
A advogada Mellissa Anggraini afirma que os jurados insistiram em examinar os corpos para verificar se havia alguma cicatriz, tatuagem ou celulite.
A Organização do Miss Universo informou em comunicado que foi informada das alegações e que vai investigar a denúncia. "O Miss Universo leva as alegações de abuso sexual e impropriedade extremamente a sério. Proporcionar um lugar seguro para as mulheres é a maior prioridade da organização ", afirmou.
O porta-voz da polícia de Jacarta, Trunoyudo Wisnu Andiko, disse à imprensa que o caso será investigado.