Ainda sem acordo sobre o tema, o Senado Federal deve votar nesta semana a retomada gradual da reoneração sobre a folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam na economia do país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, colocou na mesa a proposta de compensação por meio de um aumento de 1% na alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido, tributo que incide sobre o lucro das empresas.
A medida não foi aceita pelo Congresso Nacional, que agora busca alternativas para a reoneração, como o refis das multas, repatriação de recursos e atualização do valor de ativos, além do corte de despesas do governo federal.
O líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues, afirmou que os esforços do Senado ainda são insuficientes, e ressaltou que a tributação de 1% da Contribuição Social sobre o lucro Líquido para os bancos é uma das alternativas estudadas.