
Após a apresentação das medidas do chamado pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Congresso Nacional pode começar a discutir a pauta na próxima semana. Com o texto em mãos, as lideranças partidárias indicam boa vontade e otimismo para aprovar as propostas ainda neste ano. Mas, há temas que estão parados no Legislativo e que podem atrapalhar esse andamento, como a reforma tributária, a dívida dos estados e o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
Deputados e senadores, na prática, terão três semanas para tentar colocar tudo em votação, antes do recesso parlamentar que começa no dia 22 de dezembro. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), demonstram publicamente a intenção de aprovar o pacote antes do fim do ano. Por essa razão, os parlamentares devem adotar o "esforço concentrado" com sessões de segunda a sexta, nas próximas semanas.
O governo federal estima que, em dois anos, a economia obtida pode atingir os R$ 70 bilhões.