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Conselho Nacional de Saúde diverge do Ministério da Saúde e recomenda a vacinação de adolescentes

Órgão faz parte da estrutura ministerial e afirmou que a vacinação é um direito dos brasileiros

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 Conselho Nacional de Saúde, a CNS, rebate o Ministério da Saúde e recomenda que seja mantida a vacinação em todos os adolescentes
Conselho Nacional de Saúde, a CNS, rebate o Ministério da Saúde e recomenda que seja mantida a vacinação em todos os adolescentes
Foto: Agência Saúde

O Conselho Nacional de Saúde, a CNS, rebate o Ministério da Saúde e recomenda que seja mantida a vacinação em todos os adolescentes entre 12 e 17 anos contra a Covid-19. O conselho é uma instância deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde.

Em nota, o órgão informou que não há qualquer comprovação de que uma jovem de 16 anos morreu porque tomou a vacina. A adolescente faleceu após 6 dias da primeira dose da vacinação. Ontem, o governo de São Paulo informou que o óbito, ocorrido em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, não tem ligação com o imunizante e está associado a uma rara doença autoimune.

No pronunciamento oficial, a CNS defendeu que a imunização é um direito dos cidadãos brasileiros: "a vacinação, além de ser a melhor evidência para que seja conferida a redução de casos e óbitos decorrentes da Covid-19, e de ser um direito da população brasileira, ainda não atingiu o alcance necessário para uma situação epidemiológica controlada".

Após uma reunião com a Pfizer, a Anvisa manteve a autorização de uso da vacina americana nos adolescentes, que é o único imunizante autorizado pela agência para esse faixa etária.

A decisão federal criou divergências nas divisões de saúde dos estados e pelo menos quatorze deles irão manter a aplicação de vacina nos jovens: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Maranhão, Santa Catarina, Pará e Pernambuco.

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