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Corinthians pode desistir de Cuca após protestos da torcida, diz Leandro Quesada

Colunista da BandNews FM conversou com fontes ligadas à diretoria e ventilam a possibilidade do treinador não ser oficializado no clube

Da Redação

Um dia após anunciar Cuca como substituto de Fernando Lázaro no comando do time, o Corinthians pode desistir da contratação do treinador. Isso porque um movimento de torcedores nas redes sociais ganhou força contra à chegada do novo técnico. A informação é de Leandro Quesada, da BandNews FM.

Cinco torcidas organizadas publicaram notas oficiais em suas redes sociais afirmando que a diretoria estava "rasgando a história do Corinthians". A hashtag #ForaCuca é um dos assuntos mais comentados na internet.

As manifestações contrárias à contratação de Cuca são pela  condenação do treinador por por atentado ao pudor com uso de violência contra uma menina de 13 anos, em Berna, na Suíça, em 1987. Apesar de condenado, o treinador nega que tenha cometido o crime.

"Conversando com pessoas ligadas ao Corinthians, eu não me surpreenderia se o clube desistisse da contratação do Cuca. Os questionamentos são todos voltados para essa questão do episódio na Suíça", disse Quesada, na BandNews FM.

Cuca foi condenado por estupro? Entenda o caso

A polêmica com Cuca teve início em 1987, quando ainda era jogador e o Grêmio participou de uma excursão pela Europa. Cuca, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi foram detidos na Suíça sob a alegação de terem tido relações sexuais com uma garota de 13 anos sem consentimento.

Em depoimento, a vítima, Sandra Pfäffli, afirmou ter ido com amigos ao quarto dos atletas para pedir uma camisa do Grêmio. Na sequência, eles teriam expulsado os colegas dela e a forçado a manter relações sexuais durante 30 minutos.

De acordo com apuração do blog da Marília Ruiz, do “UOL”, consta nos registros policiais e nos autos do processo que a vítima jamais identificou ou apontou Cuca como um dos seus agressores.

À época, os quatro jogadores ficaram detidos por quase um mês e prestaram depoimento mais de uma vez. Em seguida, retornaram ao Brasil.