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Covid-19: Queiroga diz que "nenhuma política pública de saúde será interrompida"

Segundo o ministro da Saúde, só foi possível anunciar o fim do estado de emergência da pandemia graças ao avanço da vacinação no país

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O governo também avalia que algumas medidas já podem ser revistas com avanço da imunização
O governo também avalia que algumas medidas já podem ser revistas com avanço da imunização
Marcelo Camargo / Agência Brasil

Depois de anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional no último domingo (17), o ministro Marcelo Queiroga afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18) que nenhuma política pública de saúde será interrompida.  

Além disso, durante o pronunciamento, Queiroga enfatizou que a Covid-19 não acabou e é preciso conviver com a doença e o vírus.

O ministro também pontuou que será editado um ato normativo com todos os fundamentos que embasaram a decisão do ministério - entre eles, está a diminuição do número de óbitos e o avanço da vacinação.

De acordo com o Ministério da Saúde, a norma tem que ser adequada para que a sociedade brasileira tenha segurança jurídica.

No domingo, Queiroga disse que a decisão foi possível devido à melhora no cenário da pandemia, à vacinação e à capacidade de atendimento do Sistema Único de Saúde.

A data escolhida para o anúncio teve aval do presidente Jair Bolsonaro, que queria fazer uma associação do momento com a Páscoa.

O estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional foi imposto por decreto, em 2020, devido à pandemia de Covid-19.

Bolsonaro já vinha cobrando a medida – que, segundo ele, pretende passar uma sensação de normalidade, com a diminuição de mortes e casos de Covid-19 no País.

O governo também avalia que algumas medidas já podem ser revistas com o avanço da imunização contra a doença.

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