A Secretaria de Saúde de São Paulo e o Instituto Butantan monitoram a presença da variante indiana do coronavírus na cidade.
O objetivo é poder se preparar antecipadamente para mutações da Covid-19 que possam entrar em circulação, adotando as medidas sanitárias necessárias.
Ainda nesta terça-feira (18), o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, ressaltou a "ação conjunta que analisa os testes para ver se existe ou não" a presença de novas variantes do vírus em São Paulo.
De acordo com Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde, a expectativa é de que seja feita uma apresentação dos dados - frutos de coletas de testes sorológicos - no prazo de 20 dias.
Variante Indiana
A apreensão com a variante de coronavírus da Índia veio após a sua detecção na Argentina e em um navio que atracou no Maranhão.
Desde então, São Paulo vem realizando estudos de sequenciamento genético para monitorar e detectar novas cepas.
Nenhum caso de SARS-CoV-2, das linhagens da B.1.617.1 e B.1.617.2, foi registrado no país até o momento. Mesmo assim, a prefeitura segue em alerta para a variante indiana associada a essas duas linhagens.
Medidas de contenção
Considerando a possível circulação da variante indiana no município de São Paulo, a prefeitura já ampliou leitos de enfermaria e de UTIs, bem como a contratação de usinas de oxigênio e a autorização para que Organizações Sociais possam importar kits de intubação.
Até a última segunda-feira (17), na capital paulista, foram aplicadas 4.172.060 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 2.729.387 para a primeira dose e 1.442.673 para a segunda.
Estão disponíveis na Capital as vacinas da Pfizer e da Oxford AstraZeneca para primeira dose e a Coronavac exclusivamente para segunda dose.
