Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte sofrem com a superlotação de pacientes pelo aumento nos casos de Covid e Influenza. Nesta quarta-feira (19), profissionais de saúde cobraram melhores condições trabalho nos postos de saúde, além de denunciarem a falta de equipamentos e os desfalques no quadro de médicos. Segundo a categoria, a situação está ficando insustentável com o aumento na demanda de atendimentos por sintomas gripais.
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais alega que há um desfalque no número de profissionais que atuam na rede municipal da capital mineira e pede a convocação imediata de todos os médicos aprovados no último concurso público. Além disso, a categoria também reivindica um aumento nos salários. Uma notificação extrajudicial foi encaminhada para a Secretaria Municipal de Saúde na última segunda-feira (17).
A prefeitura alega que as normas que regem os concursos públicos impedem a antecipação da homologação do certame.
A superlotação não acontece apenas nas UPAs, a Santa Casa anunciou ter atingido ocupação máxima nos leitos de UTI-Covid.
Por conta da alta pressão por novas vagas, a prefeitura decidiu ampliar os leitos na rede pública para comportar a demanda. Foram 34 novos leitos de enfermaria que somaram aos nove leitos de UTI já abertos no início de janeiro.
Segundo a secretaria municipal de saúde, tanto a rede SUS quanto a rede Suplementar seguem no nível vermelho. A cidade optou por internar pessoas com quadro gripal sem o resultado prévio para coronavírus nos mesmos leitos dos contaminados, por terem sintomas semelhantes.
