A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (16) a quebra de sigilos telefônico, telemático e fiscal do empresário Carlos Wizard. Ele é apontado com um dos integrantes do gabinete paralelo da Saúde, que teria orientado as ações do presidente contra vacinas e a favor de remédios sem comprovação científica. Os senadores também aprovaram a quebra do sigilo de farmacêuticas envolvidas na venda de vacinas ao governo durante a pandemia de Covid-19.
Os senadores também retiraram o sigilo de documentos enviados à CPI da Pandemia pelos Ministérios da Saúde, Relações Exteriores e pela Fiocruz.
Nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel é o depoente na comissão. Logo no início da fala, o ex-juiz criticou fortemente o Governo Federal e a falta de coordenação e diálogo entre os governadores e o presidente na definição de medidas de combate à pandemia.
Witzel afirmou o presidente Jair Bolsonaro deixou os governadores à mercê da desgraça que viria. Além das críticas a Bolsonaro, Witzel criticou as sucessivas trocas de comando do Ministério da Saúde.