CPI da Covid ouve presidente da Anvisa na semana que vem

Com as mudanças no calendário, muitos depoimentos tiveram que ser remarcados

Rádio BandNews FM

Depoimento de Antonio Barra Torres na CPI da Covid foi adiado para a próxima terça-feira Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Depoimento de Antonio Barra Torres na CPI da Covid foi adiado para a próxima terça-feira
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O depoimento do presidente da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, a CPI da Covid foi adiado para a próxima terça-feira(11).

Com as mudanças no calendário, o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten foi transferido para a próxima quarta-feira(12). Na quinta(13), a comissão vai ouvir a presidente da Pfizer Brasil, Martha Dias, e o ex-presidente da farmacêutica no País, Carlos Murillo. No mesmo dia, o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, será ouvido pela CPI.

Devido às alterações, representantes da FioCruz e do Instituto Butantan estão sem data para serem ouvidos.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello teve o seu depoimento remarcado para o dia 19, após alegar que tinha entrado em contato com duas pessoas que testaram positivo para Covid-19. Contudo, ele recebeu uma visita na última quinta-feira(6), do ministro da Secretária-Geral da presidência, Onix Lorenzoni(DEM), em Brasília.

Queiroga, Mandetta e Teich foram ouvidos essa semana

A comissão ouviu os ex-ministros da pasta Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. Além disso, a CPI colheu depoimento do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Mandetta afirmou que sempre defendeu a ciência e o fortalecimento do SUS. O ex-ministro também declarou que tentava dar orientações corretas na pasta para o enfrentamento da pandemia, mas que o presidente Jair Bolsonaro preferiu seguir outro caminho.

Teich disse que sempre foi contra o uso de cloroquina e que renunciou porque o governo Bolsonaro queria expandir o uso do medicamento que não é comprovado cientificamente para o tratamento de Covid-19. Segundo ele, a distribuição de cloroquina para indígenas foi uma decisão que não passou pela sua chancela.

Atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a sua gestão foca na obtenção de mais vacinas para a população e pediu um voto de confiança em seu trabalho, que começou no dia 15 de março. Questionado sobre a cloroquina, Queiroga desconversou e declarou que o importante é o avanço da imunização.