CPI vai ouvir Ricardo Barros e citados em denúncia de propina por vacinas

O deputado Luiz Miranda será reconvocado, assim como o ex-governador Wilson Witzel, para deporem de forma reservada

Rádio BandNews FM

CPI vai ouvir Ricardo Barros e citados em denúncia de propina por vacinas Agência Senado
CPI vai ouvir Ricardo Barros e citados em denúncia de propina por vacinas
Agência Senado

Os senadores da CPI da Pandemia aprovam nesta quarta-feira (30) as convocações do líder do governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros, e do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, para a próxima semana.

Também foi aprovado a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico de Ferreira Dias, que teve a exoneração publicada no Diário Oficial após ter o nome implicado em uma denúncia sobre pedido de propina na compra de vacinas pelo governo federal.

Nesta quinta-feira (01), o representante da Precisa Medicamentos vai falar sobre os acordos entre o Ministério da Saúde para adquirir a Covaxin. Francisco Maximiliano deveria falar na semana passada, mas por estar em isolamento após viagem à Índia teve o depoimento adiado.

Luiz Paulo Domingetti, que denunciou o pedido de propina para vender imunizantes da AstraZeneca ao Ministério da Saúde, será ouvido na sexta-feira (02) como representante da Davatti Medical Supply.

Na terça-feira da semana que vem (06), a comissão ouve novamente o deputado Luís Miranda, com a justificativa de que ele omitiu na CPI informações que deu à imprensa. Nessa nova convocação, porém, o deputado vai prestar um depoimento reservado aos membros da comissão parlamentar.

Na quarta-feira da semana que vem (07), Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde. Já o líder do governo federal na Câmara, Ricardo Barros será ouvido na quinta-feira, dia 08 de julho.

Em seguida, na sexta-feira (09), o ex-governador Wilson Witzel participa de uma sessão secreta da comissão.

A definição dessas datas foi tema de discussão entre os senadores, mas que foi logo resolvido pelo presidente Omar Aziz.