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Crea-MG vai ajudar nas investigações de acidente que matou Marília Mendonça

Conselho de Engenharia confere irregularidades nas operações das torres de transmissão atingidas pelo avião

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Cemig afirma que torres estavam fora da zona do aeródromo
Cemig afirma que torres estavam fora da zona do aeródromo
Foto: Reuters

O Conselho de Engenharia de Minas Gerais entra na investigação do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em Caratinga, no interior de Minas Gerais. 

Em contato com a BandNews FM, o CREA afirmou que está analisando documentos relacionados à instalação e à operação das linhas de transmissão de da torre da Cemig, que foi atingida pelo avião que transportava a cantora Marília Mendonça, antes da queda. 

O Conselho quer saber se há alguma irregularidade na instalação e operação das torres - atividades que são acompanhadas por engenheiros.  

A Polícia Civil investiga se a colisão do avião com o cabo - que não estava sinalizado -  pode ter provocado a queda da aeronave. Essa é uma das linhas de investigação, segundo o delegado do caso. 

Após o acidente, o jornalismo da Band mostrou que um cabo estava enrolado em um dos motores turboélices do avião. Por enquanto, não é possível afirmar se o cabo é o mesmo da linha de transmissão da Cemig que foi atingida. 

A Cemig confirmou que o avião atingiu o cabo do sistema de para-raios da linha de transmissão. Porém, a empresa afirma que a torre fica fora da zona de proteção do aeródromo. Por isso, a sinalização não seria obrigatória no local. 

O Cenipa, Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, apura as causas da queda do avião. A Polícia Civil irá apontar se há responsabilidades criminais no caso.

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