O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) pediu à Anvisa que proíba a venda de substâncias químicas à base de fenol para quem não for médico.
No início de junho, um empresário morreu ao fazer um procedimento estético chamado “peeling de fenol” em uma clínica do Campo Belo, na Zona Sul da capital paulista.
O documento também pede que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária preste esclarecimentos sobre as condições atuais para a venda do fenol e se há algum controle ou registro do produto.
Segundo o Cremesp, o uso de anestesia ou sedação, muitas vezes utilizado no procedimento, deveria ser realizado por um médico com formação em anestesiologia.
O conselho ainda reitera que é importante que haja um médico responsável pelo atendimento clínico do paciente, para indicar, realizar, diagnosticar se o paciente está tendo uma complicação e, principalmente, saber tratar qualquer reação, como uma parada cardiorrespiratória.
Também foi destacada a necessidade de exames prévios e de que o estabelecimento seja devidamente equipado para realizar eventuais reanimações.