Influenciado pela mãe, a Dona Lucia, para seguir a carreira de jogador de futebol, Luiz Fernando já vestiu a camisa de oito clubes, sendo quatro no exterior. Está há uma temporada e meia no Al Fahaheel FC, do Kuwait.
O volante começou a carreira no Fluminense em 2014 e também coleciona passagens pelo Vila Nova, Samorín (Eslováquia), Minnesota United (EUA), América Mineiro e Desportivo das Aves (POR).
“A primeira mudança foi difícil. Sendo carioca, quando fiquei sabendo de um projeto na Eslováquia em conjunto com o Fluminense, falei que não iria ficar longe da família. Mas, meus empresários colocaram na minha cabeça que isso faz parte da formação. Tem umas coisas no futebol que são difíceis de entender, mas este lado cultural é impecável. Gostaria que todos tivessem essa oportunidade de conhecer a cultura de outros países”, afirma Luiz Fernando.
Em entrevista ao quadro Brasil Afora, da Rádio BandNews FM, Luiz Fernando faz um balanço da carreira, explica como é a rotina no Kuwait, comenta algumas curiosidades, como o forte calor do país, explica quais são os pontos turísticos preferidos para frequentar com a família e ainda afirma que os aspectos culturais como o Ramadã, período de jejum praticado pelos muçulmanos, altera o calendário do futebol local.
“Quando recebi a proposta, não sabia onde o Kuwait ficava. Mas por ser vantajoso financeiramente, fui saber mais sobre o país e logo aceitei o desafio. Tinha a opção de ir para a Arábia Saudita, mas eu não quis. Aqui é muito diferente e o calor é algo que eu demorei para me acostumar. Eles respeitam demais os períodos de oração e é muito comum passar pelas mesquitas e observar a população rezando”, explica Luiz Fernando.
O jogador ainda explicou que não pretende retornar ao futebol brasileiro, já que se adaptou tão bem no exterior.
Em 2017, após sofrer uma grave contusão, ele teve uma mudança radical na vida, que acabou mudando a mentalidade e priorizando o “pé de meia” para ajudar a família e ainda proporcionar um futuro melhor para a filha.
Confira a entrevista na íntegra para a repórter Juliana Yamaoka: