Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram fundamentais para que a atleta do levantamento de peso Natasha Rosa Figueiredo sonhasse com uma vaga em Tóquio, já que na época era a última colocada do ranking.

No Japão, ficou em 9º lugar logo na primeira participação nos Jogos, na categoria até 48 kg.

Em maio, a número 12 do mundo foi pega no doping com a presença de substâncias consideradas diuréticas, mas conseguiu a liberação dias antes da abertura dos Jogos depois de cumprir dois meses de suspensão provisória.

“Desde o momento que isso aconteceu eu sabia que era inocente. Procuro ser uma pessoa justa em tudo o que faço. Busquei auxílio e consegui comprovar minha inocência. É uma situação difícil porque coloca em xeque quem você é e os meus princípios. Mas eu tinha uma certeza de que não tinha feito nada errado e consegui me recompor", explica Natasha.

Visando o ciclo de Paris 2024, Natasha Rosa tem pela frente algumas competições que ainda não vão contar pontos para o ranking como o Mundial e o Pan-Americano da modalidade e sabe que se repetir os resultados dos treinos, pode ir mais longe. Em 2019, Natasha Rosa quebrou quatro recordes brasileiros na categoria até 49kg.

Durante a pandemia, a atleta do levantamento de peso contou com o auxilio de um amigo e do esposo para treinar em um restaurante desativado. Neste ano, se forma na faculdade de educação física e também divide as atenções com um projeto social.

Além de treinar rumo a Paris, Natasha está em busca de novos patrocínios já que só em suplementos gasta mais de R$ 3,500 a cada 15 dias, além disso, faz uma vaquinha online para bancar o julgamento do doping que permitiu a participação nos Jogos de Tóquio.

Confira a entrevista na íntegra: