Jair Bolsonaro afirma que pretende comparecer ao debate presidencial da Band, marcado para este domingo (28), às 21h. A declaração foi feita durante entrevista nesta sexta-feira (26).
O presidente disse que será "fuzilado" com perguntas ofensivas, mas defendeu estar bem preparado para enfrentar os adversários.
Em compromisso com empresários na Associação Comercial de São Paulo, Bolsonaro voltou a destacar o cenário econômico nacional.
Segundo o chefe do Executivo, a queda nos preços dos combustíveis e a geração de empregos se deve a medidas tomadas pelo governo. Em entrevista a um podcast de fisiculturistas, o candidato à reeleição questionou dados relacionados à fome no país.
Além das entrevistas, Bolsonaro também tem focado na veiculação da campanha.
Nesta sexta-feira (26), a Justiça Eleitoral autorizou a divulgação da ação do governo em comemoração ao bicentenário da independência.
A propaganda inicialmente tinha sido vetada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, o uso de símbolos como as cores verde e amarela demonstrariam o viés político do material. Porém, Moraes recuou e autorizou parcialmente a campanha, impondo uma série de restrições.
Entre elas, está proibida a menção à palavra "governo" e frases de cunho considerado eleitoral.
Também, de acordo com a determinação, apenas o Ministério do Turismo e o Itamaraty, responsáveis pela iniciativa, vão poder ser citados na peça publicitária.
Bolsonaro encerrou o dia em Barretos, no interior paulista, na tradicional "Festa do Peão de Boiadeiro". Neste sábado (27), o presidente cumpre agenda em Vitória da Conquista, terceira maior cidade da Bahia, estado governado pelo petista Rui Costa, em busca de votos no Nordeste.
Na tentativa de ampliar o eleitorado, Lula investe no público evangélico para conquistar vantagem sobre Jair Bolsonaro. Hoje mais alinhados com o atual presidente, os religiosos representam quase um terço dos votos do país.
A intenção do petista é realizar um encontro com pastores evangélicos um dia depois dos atos de 7 de setembro, no Rio de Janeiro. A ideia inclui um comício em Nova Iguaçu e uma reunião com pastores de igrejas neopentecostais em São Gonçalo.
Nesta sexta-feira (26), Lula se encontrou com o candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo, do PSB, para reforçar palanques no estado. Durante o evento, o petista criticou o que chamou de "pastores de má fé".
Ainda na reunião com aliados, Lula reforçou a intenção de recriar o Ministério da Cultura, com comitês locais.
Além dos religiosos, Lula também tem como alvo fundamental o eleitorado não identificado com o PT. Na avaliação da coordenação de campanha, o petista conseguiu atingir positivamente esse público durante entrevista à TV Globo na última quinta-feira (25).
Além disso, a figura de Geraldo Alckmin, que tem participado ativamente da agenda eleitoral, também é uma das apostas de Lula para acenar ao eleitorado indeciso.
Ciro Gomes afirma que, caso eleito, vai acabar com as emendas de relator, conhecidas como "orçamento secreto" no Congresso. A declaração foi dada durante uma sabatina de veículos de imprensa nesta sexta-feira (26).
O candidato do PDT ainda disse que pretende usar as reservas internacionais do país para refinanciar dívidas de pessoas e empresas.
Entrevistada na TV Globo, Simone Tebet afirmou que pessoas dentro do próprio MDB "tentaram puxar o tapete dela" para evitar que fosse candidata.
A senadora defendeu políticas para as mulheres, prometeu erradicar a miséria e dar transparência ao orçamento secreto.
Já Soraya Thronicke participou de uma reunião de preparação para o debate na Band nesta sexta-feira (26).
A candidata do União Brasil defendeu a paridade de gênero no poder Executivo, dando mais oportunidades às mulheres.