A defesa da ex-deputada federal Flordelis quer transferir o julgamento pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, de Niterói para o Rio de Janeiro. Os advogados da acusada consideram que o júri não será parcial caso ocorra na cidade.
Entre os motivos estão uma reunião da juíza Nearis dos Santos Carvalho com os jurados do caso e a falta de acesso da defesa a provas de acusação.
Integrante da defesa de Flordelis, a advogada Janira Cunha diz que a preocupação é garantir um julgamento imparcial.
Flordelis e outros três réus tiveram a audiência marcada para o dia 9 de junho. Nesta semana, um dos filhos adotivos, Ubiraci Francisco da Silva, saiu da prisão. Ele estaria envolvido nas articulações entre os parentes para o assassinato. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele era o responsável por evitar que outros membros da família comessem a comida envenenada que era destinada a Anderson.
Ao todo, seis pessoas já foram condenadas pelo crime: dois filhos biológicos e dois adotivos de Flordelis, além de um ex-PM e a esposa dele. Ambos são acusados de falsidade ideológica e de fornecer a arma do crime.