A defesa do ex-vereador Jairinho pede a suspeição da juíza Elizabeth Machado Louro, responsável por analisar o caso Henry Borel.
A nova equipe de advogados do ex-parlamentar, preso em abril pela morte da criança, alegou que a juíza, em diferentes momentos, teria agido de forma incompatível com a imparcialidade e independência necessárias.
Entre os episódios citados, está a participação de Elizabeth Machado no lançamento de um livro sobre a morte de Henry, em que a juíza concedeu entrevistas ao lado de familiares do menino e do advogado assistente de acusação.
O advogado Claudio Dalledone Júnior também citou declarações da magistrada à imprensa, vídeos compartilhados nas redes sociais e fotos tiradas com manifestantes.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (22), o pai de Jairinho, o Coronel Jairo, afirmou que o filho é inocente e que vai até as últimas consequências para provar a inocência, mesmo que seja necessária recorrer em cortes internacionais.
A nova equipe de defesa do ex-vereador também citou que a materialidade não está comprovada e que linhas de investigações ainda deveriam ser percorridas.
Na segunda-feira (21), a Justiça do Rio suspendeu o interrogatório de Jairinho que estava marcado para o dia 16 de março. O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto determinou que a audiência só aconteça após o julgamento um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-parlamentar.