O número de mortes causadas pelo desabamento do prédio em Surfside, na região de Miami, chega a 36, nesta terça-feira (6).
O desastre aconteceu no dia 24 de junho, quando parte do edifício desabou. Equipes de busca e resgate foram mobilizadas e conseguiram resgatar vítimas de dentro dos escombros.
Neste momento, as buscas já duram 13 dias, mas 109 pessoas continuam desaparecidas. Após se encontrar com as famílias dos desaparecidos, o presidente Joe Biden explicou que os familiares sabem que as chances de encontrar sobreviventes diminuem a cada dia.
No último domingo (4), foi demolida a parte restante do condomínio que ainda não tinha caído. Com o fim da demolição, os times de buscas logo retomaram suas atividades.
Nesse período, a pressa em encontrar sobreviventes também aumentava por conta da tensão em relação à tempestade tropical Elsa. Nesta terça (6), ela se aproxima do estado da Flórida.
De qualquer forma, a tempestade já vem diminuindo sua intensidade depois que passou pelo vizinho Cuba sem motivar grandes estragos. Nos EUA, novas previsões do Centro Nacional de Furacões indicam que o fenômeno não deve passar pelo local de desabamento em Surfside.
Ainda não é conhecida a causa do desabamento. Contudo, relatórios de 2018 apontam danos estruturais em uma laje abaixo do deck da piscina.
Nesse mesmo ano, uma empresa contratada pelo edifício teria recomendado reparos necessários - mas custosos. De acordo com o jornal The New York Times, o preço cobrado para o conserto estaria entre US$ 9 e 15 milhões. Com isso, cada apartamento teria que desembolsar entre US$ 80 e 200 mil.
Ao menos 18 latino-americanos desapareceram durante o desastre - entre eles, a irmã da primeira-dama do Paraguai, seu marido e três filhos.