"Desbravando o mundo afora", Marquinhos Pedroso lembra gol histórico pelo Figueirense e projeta semi da Copa da Letônia

Revelado pelo Figueirense, Marquinhos Pedroso já disputou seis ligas internacionais

Juliana Yamaoka

Em busca do bicampeonato da Copa da Letônia, Marquinhos Pedroso revela que indicação de amigo brasileiro ajudou na negociação com o clube letão. Crédito: Instagram pessoal
Em busca do bicampeonato da Copa da Letônia, Marquinhos Pedroso revela que indicação de amigo brasileiro ajudou na negociação com o clube letão.
Crédito: Instagram pessoal

O prêmio de revelação do Campeonato Catarinense em 2014 e o primeiro gol como jogador profissional diante do maior rival, o  Avaí, pela Copa do Brasil, são algumas das lembranças do lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso com o Figueirense, clube em que foi revelado e acumula 132 partidas oficiais.

Com uma formação na base do time de futsal do clube catarinense, Marquinhos já desbravou seis ligas internacionais diferentes. Já foi companheiro de clube de Rooney no DC United, foi treinado na Romênia pelo maior jogador do país, o Gheorghe Hagi, fundador, proprietário e técnico do Viitorul. 

Ainda pela MLS, jogou no FC Dallas e também acumula passagens pelo Botev Plovdiv (Bulgária) Ferencvarosi (Hungria) Gaziantepspor (Turquia).  No Brasil, além do Figueira, atuou pelo Grêmio, Novo Hamburgo e Guarani.

“Eu cheguei aqui no meio deste ano. A equipe já estava um pouco distante do título no campeonato local, a Virsliga, mas estamos apostando na semifinal da Copa da Letônia. Infelizmente, empatamos diante do CSKA, da Bulgária, e ficamos de fora da Europa Conference League ”, explica.

Marquinhos Pedroso explica que o brasileiro e colega de clube Dodô ajudou na negociação com o clube letão. Ele afirma que a Letônia é o país “mais desconhecido” em que já jogou, mas ressalta que mesmo com o frio rigoroso, que afeta o calendário do futebol, existem muitos pontos turísticos e com boa infraestrutura.

“Moro próximo da capital do país, Riga, que tem uma arquitetura exuberante, é uma cidade de 100 mil habitantes, uma cidade grande  já que a Letônia tem pouco mais de 2 milhões de habitantes. Moro em uma cidade no litoral e é possível pegar um barco e ir até a Suécia aproveitar o dia, por exemplo. Quando somos jogadores, conhecemos atletas do mundo todo e sempre tinha ouvido falar da Letônia. O Dodô tinha me falado que o clube é organizado e paga em dia. A indicação acaba sendo importante neste momento”, finaliza Marquinhos.

Próximo de completar 100 jogos no exterior e em busca do bicampeonato da Copa da Letônia, Marquinhos não descarta uma aposentadoria no clube do coração: “eu amo a história que eu vivi no clube e por eles valorizarem a base. Eu sempre tive oportunidades e isso faz diferença para o atleta. Eu desejo voltar e quem sabe encerrar a carreira lá? Seria o final perfeito”.