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Desemprego atinge 14,6% no trimestre encerrado em maio e Paulo Guedes critica IBGE

Ministro da economia, Paulo Guedes, afirma que pesquisa do desemprego está atrasada

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14,8 milhões de pessoas procurando um trabalho no país.
14,8 milhões de pessoas procurando um trabalho no país.
Foto: Marcello Casal/Agência Pública

A taxa de desemprego ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30). A taxa aumentou 0,2 ponto porcentual na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro. Isso corresponde a 14,8 milhões de pessoas procurando um trabalho no país. Segunda maior taxa da série histórica, iniciada em 2012.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) aponta uma tendência de estabilidade da taxa de desemprego, embora ainda maior do que no ano passado, impulsionada pela volta das pessoas ao mercado de trabalho e aumento da procura por vagas. A informalidade, no entanto, continua bastante alta e representa 40% dos trabalhadores, ou 34,7 milhões de brasileiros.

O nível de ocupação ficou em 48,9%, o que indica que menos da metade da população apta para trabalhar está ocupada no mercado de trabalho. A pesquisa também mostrou que a população na força de trabalho, que inclui as pessoas ocupadas e desocupadas, cresceu em 1,2 milhão. Já na comparação com o trimestre fechado em maio do ano passado, a força de trabalho cresceu 2,9% (ou 2,9 milhões), porém influenciada, pelo aumento da população desocupada (2,1 milhões).

Ao participar de um evento no Rio de Janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou os métodos de pesquisa do IBGE e destacou que destacou que no ano já foram criados 1,5 milhão de empregos, sendo 300 mil no mês de junho.

“A metodologia do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é muito superior, porque ela vem direto das empresas. Vamos ter que rever os procedimentos do IBGE porque ele ainda está na Idade da Pedra Lascada, baseado em métodos que não são eficientes”, fala o ministro a imprensa.

Guedes afirma que o ritmo de produção de emprego vai acelerar com o Bônus Inclusão Produtiva e o Bônus de Incentivo a Qualificação Profissional com mais 2 milhões de empregos.

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