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Destroços do avião de Marília Mendonça chegam ao Rio para nova perícia

Fuselagem da aeronave, dividida em três partes, chegou ao Aeroporto do Galeão na noite desta terça-feira (9)

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Os destroços do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas vão ser periciados
Os destroços do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas vão ser periciados
Foto: Divulgação

Os destroços do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas vão ser periciados na sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, no Aeroporto Internacional do Rio.

A fuselagem da aeronave, dividida em três partes, chegou ao Aeroporto do Galeão, na capital fluminense, na noite desta terça-feira (9). As peças vieram de caminhão de Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde o acidente aconteceu, na sexta-feira (5) passada.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, o serviço vai ser realizado em coordenação com o operador da aeronave. O material inclui as asas e a cabine do bimotor. Os motores do avião vão ser levados ao Centro de Serviços Aeronáuticos, em Goiânia, onde devem ser analisados por especialistas nesses equipamentos.

O objetivo das investigações é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Não há prazo para a conclusão das investigações.

Além de Marília Mendonça, também morreram no acidente o produtor Henrique Ribeiro; o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Junior e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana.

INVESTIGAÇÃO

Os técnicos do Cenipa vão investigar se um cabo encontrado enrolado em um dos motores turboélices do avião que transportava a cantora Marília Mendonça é o mesmo que foi atingido pela aeronave em uma torre de transmissão da Cemig.

A Companhia Energética de Minas confirmou que o avião atingiu o cabo mais alto da torre, que não corre eletricidade e serve como para-raios.

A fiação não tinha sinalização. A Cemig afirma que ela está fora da zona de proteção do aeródromo e, por isso, a sinalização não era obrigatória. Essas questões serão apuradas na investigação do Cenipa.

Os técnicos também irão investigar porque a aeronave voava tão baixo no momento que colidiu com a fiação.

Já as responsabilidades criminais do caso, serão apontadas em uma investigação da Polícia Civil.

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