A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou que encontrou, nesta quinta-feira (22), destroços próximos ao Titanic que podem ajudar a entender o que houve com o submarino desaparecido desde domingo com cinco pessoas a bordo. Elas saíram do Canadá em direção às profundezas do Oceano Atlântico com a intenção de ver o famoso navio naufragado.
Especialistas trabalham agora para identificar de qual embarcação são esses restos. Enquanto isso, as autoridades dos Estados Unidos e da França continuam as buscas na região, mesmo que na manhã desta quinta-feira já tenha acabado o prazo para que o oxigênio do submarino acabe.
Os cinco tripulantes a bordo, portanto, não teriam mais condições de sobrevivência. Existe a possibilidade de o submarino não ter aguentado a pressão e tenha implodido.
Na imprensa americana, o caso já é tratado como uma tragédia e que a chance de encontrar sobreviventes é remota. A capsula pretendia seguir até 3.800 de profundidade.
Um robô canadense operado remotamente chegou nesta quinta ao fundo do oceano na região em que a capsula Titan desapareceu no último domingo (18). Além de robôs e embarcações, helicópteros e aeronaves são utilizadas nas buscas. Segundo a OceanGate, empresa responsável pelo submersível, o aparelho tinha capacidade de retornar a superfície em 24 horas caso enfrentasse problemas. Com isso, a máquina estaria flutuando no oceano.
Os destroços do Titanic ficam em uma região de difícil acesso, a 600 quilômetros da costa.
Na quarta-feira (21), sonares identificaram sons de batidas a cada 30 minutos. Segundo especialistas, esse é um mecanismo comum, o equipamento ficaria parado para poupar energia e apenas bateria em um intervalo de tempo. Mas, as buscas e os indícios não avançaram desde então.