O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, afirma ser vítima no episódio que terminou com um torcedor rubro-negro agredido em um shopping na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O dirigente do clube carioca se posicionou pela primeira vez sobre o caso nesta quinta-feira (21).
Em entrevista coletiva no Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do clube, o cartola disse acreditar que a confusão tenha sido premeditada por membros de torcidas organizadas.
Segundo Marcos Braz, ele foi atacado verbalmente por homens enquanto estava com a filha procurando uma joia. Braz contou ainda que teria pedido para que eles respeitassem a presença de sua filha, o que foi negado.
De acordo com o dirigente, ele foi ameaçado de morte e a briga aconteceu após xingamento relacionado à garota. Depois dessa frase, Braz explicou que não lembra de outros detalhes da confusão.
Marcos Braz, que também é vereador da capital fluminense, será ouvido pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na próxima terça-feira (26). O vice-presidente do Flamengo chegou a fazer o registro virtual de presença no início da tarde, no dia da confusão, mas teve a falta registrada porque não participou das votações.