O tenista sérvio Novak Djokovic ganhou na Justiça da Austrália o direito de permanecer no país e participar assim do Aberto da Austrália, Grand Slam que abre a temporada de grandes torneios da temporada. O atleta estava retido em um hotel desde que chegou a Melbourne mesmo sem estar vacinado contra a Covid-19. Ele tinha conseguido a liberação de jogar torneio mesmo sem a vacinação obrigatória para os competidores.
Nesta segunda-feira (10), o juiz federal Anthony Kelly considerou irracional a decisão do governo de não permitir a entrada do tenista no país e considerou as provas apresentadas pelo advogado do sérvio indicando que Djokovic testou positivo para a Covid. Um teste do dia 16 de dezembro foi apresentado, o que eximiria o número um do mundo de tomar a vacina.
O magistrado responsável pelo caso tinha recusado uma apelação do governo para adiar o julgamento. O atraso da ação posterior ao dia 17 de janeiro, dia do início do torneio, poderia prejudicar o tenista, segundo o juiz. Anthony Kelly ainda determinou a liberação do sérvio em 30 minutos e ordenou a devolução de todos os documentos que estavam sob posse das autoridades australianas.
A batalha nos tribunais começou na semana passada, quando o sérvio foi impedido de entrar no país por não estar vacinado. Embora tenha conseguido autorização dos organizadores do torneio para disputar o Grand Slam mesmo sem estar imunizado. O tenista de 34 anos tem uma conhecida posição antivacina.
Um comunicado do Ministério da Imigração, no entanto, disse que as autoridades ainda podem cancelar o visto de Djokovic, o que proibiria a entrada dele na Austrália por até três anos.
O sérvio busca o 21º título em um Grand Slam, por isso, quer tanto jogar na Austrália.
GARANTIDO EM ROLAND GARROS
Neste domingo (9), a ministra dos esportes da França, Roxana Maracineanu, informou que o número 1 do mundo poderá disputar Roland Garros, que acontece entre os dias 16 de maio e 5 de junho, independentemente de seu status vacinal.
Mas ainda será discutido qual o protocolo será adotado para o torneio, já que atletas não vacinados devem fazer uma quarentena, segundo as primeiras informações.