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"Doença da urina preta" soma mais 11 casos no Amazonas

Ao todo, são 44 casos da síndrome notificados no estado; não há indicação para a suspensão do consumo de peixes no Amazonas

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Pacientes relatam que consumiram peixes antes de apresentarem sintomas
Pacientes relatam que consumiram peixes antes de apresentarem sintomas
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas recebe mais 11 notificações de casos de rabdomiólise, popularmente chamada de “doença da urina preta”, nesta segunda-feira (30).

Ao todo, são 44 casos da síndrome notificados no estado, sendo 34 em Itacoatiara (com um óbito), quatro em Silves, dois em Manaus, dois em Parintins, um em Caapiranga e um em Autazes.

Seguem internadas 10 pessoas, todas de Itacoatiara (10 adultos). Os demais pacientes receberam alta hospitalar.

De acordo com o infectologista Antônio Magela, da Fundação de Medicina Tropical (FMT), este é o terceiro surto da condição no Amazonas.

Nesta segunda-feira (30), o infectologista informou que não há indicação para a suspensão do consumo de peixes no Amazonas, por causa dos casos de rabdomiólise em investigação.

Os pacientes relatam que consumiram peixes antes de apresentarem sintomas, mas a contaminação do pescado ainda não foi confirmada.

Os sintomas podem aparecer depois de 24 horas do consumo do peixe e podem ser sentidos pelo corpo e pela coloração escura da urina - causando insuficiência renal. As sequelas só costumam aparecer quando o paciente não tem cuidado rápido e eficiente no tratamento. A falta de ar, dormência e perda da força do corpo são outras sensações que o corpo pode sentir.

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