
O presidente Donald Trump confirmou nesta segunda-feira (10) que o plano para reconstrução para Faixa de Gaza não prevê a volta dos palestinos que deixaram o território destruído por Israel contra o grupo terrorista Hamas.
Com isso, o americano reiterou os temores entre aliados e rivais de que seu plano impõe uma limpeza étnica a Gaza. Antes, ele havia dito que a remoção seria apenas temporária.
O plano causou espanto, já que o republicano disse que Israel daria o controle de Gaza, para os Estados Unidos ao fim do processo de cessar-fogo.
“Eu estou falando em construir um local permanente para eles que possam fazê-lo, não é habitável", disse Trump.
O presidente voltou atrás na colocação inicial de que pretendia ocupar militarmente Gaza. No histórico recente, o governo Trump vem pregando o isolacionismo internacional do país.
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse ter interesse na proposta de Trump.
O plano do americano pode afetar o processo de cessar-fogo em vigor desde de 19 de janeiro em Gaza.
Nesta segunda (10), o Hamas disse que não irá soltar a próxima leva de reféns no sábado (15), enquanto Israel não normalizar a entrada de ajuda humanitária em Gaza.