Dono de 24 medalhas paralímpicas, Daniel Dias quer "curtir cada momento em Tóquio" antes da aposentadoria

O maior atleta paralímpico do Brasil está em Tóquio para um período de aclimatação antes da competição

Juliana Yamaoka

Daniel Dias durante treino na base de aclimatação do Comitê Paralímpico Brasileiro em Hamamatsu Crédito: Instagram pessoal
Daniel Dias durante treino na base de aclimatação do Comitê Paralímpico Brasileiro em Hamamatsu
Crédito: Instagram pessoal

No começo do ano, o nadador Daniel Dias anunciou ao Comitê Paralímpico Brasileiro que iria se aposentar após a disputa dos Jogos Pralímpicos de Tóquio. Ele já está no Japão para um período de adaptação em Hamamatsu e sabe que é a grande esperança de medalhas para o Brasil.

“Quero aproveitar ao máximo e aproveitar todas as emoções. Chorar, se preciso, mas sempre com sorriso no rosto”, afirma o nadador.

Em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM, Daniel afirma que fica feliz por ser referência para a nova geração e sabe da importância em ocupar este papel que um dia já foi do nadador e campeão olímpico Clodoaldo Silva.

Próximo da aposentadoria, Daniel ressalta que o ciclo paralímpico mais longo da história foi desafiador. "Estou há mais de dois anos sem competir e este é o maior desafio, pois precisamos superar a ausência do ritmo de competição', explica.

Daniel Dias e outras 50 pessoas tiveram de ser isoladas na chegada ao Japão por contato com uma pessoa da delegação brasileira que estou positivo para a COVID-19 e depois de um período sem treinar por causa dos protocolos, fez um apelo nas redes sociais que foi atendido.

Há 17 anos na natação, Daniel Dias ainda revela que a decisão da aposentadoria não foi fácil, mas que agora é o momento para se concentrar na competição e posteriormente vai focar na família e no Instituto que carrega o seu nome, em Bragança Paulista (SP).

Confira a reportagem na íntegra feita pela repórter Juliana Yamaoka: