O Ministério da Saúde recomenda o período de dois a seis meses para a segunda dose da vacina da Janssen. Até então, o imunizante era de dose única.
A orientação está em uma nota técnica divulgada na quinta-feira (25) pela pasta e muda o que havia sido dito pelo ministro da Saúde na última semana.
Marcelo Queiroga anunciou que os vacinados com a Janssen receberiam uma segunda dose e depois uma terceira aplicação cinco meses depois.
A pasta cita uma pesquisa nos Estados Unidos que apontou até 94% de proteção contra a Covid-19 para quem tomou o reforço da Janssen com dois meses de intervalo.
O governo recomenda também que mulheres que se vacinaram com a Janssen e estão grávidas agora devem fazer o reforço com a Pfizer, no mesmo intervalo de dois a seis meses após a primeira dose.
As decisões da pasta não têm o apoio da Anvisa. A agência de vigilância sanitária informou que seria esperar uma posição do órgão para entender a forma de utilização da dose adicional, se deve ser feita com intercambialidade de imunizante, com vacinas de laboratórios diferentes, ou com o mesmo utilizado no ciclo vacinal primário.