“Não tinha nem maca. Colocaram ela [avó] em uma cadeira das 10h até 22h”, afirma Laila Matuck

Da Redação

“Não tinha nem maca. Colocaram ela [avó] em uma cadeira das 10h até 22h”, afirma Laila Matuck Reprodução TV
“Não tinha nem maca. Colocaram ela [avó] em uma cadeira das 10h até 22h”, afirma Laila Matuck
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Com mais de 95% de ocupação dos leitos de UTI destinados aos pacientes com coronavírus, a rede particular de Belo Horizonte está à beira do colapso. A falta de leitos tem feito com que pacientes aguardem dias na fila de espera.

Foto: Diego Vara/Reuters

É o caso da avó da engenheira Laila Matuck, que chegou ao hospital no último domingo (14) e precisou esperar cerca de 30 horas para conseguir um leito. A idosa, de 86 anos, estava com quadro grave de pneumonia e tem câncer.

Durante 12 horas, a avó de Laila teve que esperar em uma cadeira. “A primeira vez que a gente ligou disseram que não tinha ambulância e nem leitos. Quando chegamos ao hospital estava um caos porque o sistema já estava colapsado. Não tinha leito e nem maca”, diz a neta da idosa. A paciente só conseguiu ter acesso a um leito na tarde da última segunda-feira (15).

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