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Eduardo Oinegue: Moro de olho no Planalto, Dallagnol no Congresso! Mas o poder não era nojento?

Âncora da BandNews FM avalia a saída de Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal

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O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia a saída de Deltan Dallagnol do Ministério Público Federal. O ex-coordenador da operação Lava Jato deve entrar para política e concorrer a um cargo no Senado ou na Câmara dos Deputados. A exoneração de Deltan escancara a principal crítica feita à investigação: a politização dos processos investigativos, na avaliação do jornalista.

O ex-juiz Sérgio Moro já divulgou que pretende se filiar a um partido, a fim de concorrer à presidência em 2022. Ambos afirmam que a política é uma forma de garantir que suas lutas sejam mais eficientes. Entretanto, Oinegue aponta que, tanto Moro como Dallganol, falharam em garantir justiça e tornaram a operação um sinônimo de impunidade.

Esse foi o assunto do comentário de abertura do programa desta sexta-feira (05).

Oinegue aponta que os juristas causaram ao país problemas quando decidiram eleger inimigos políticos e deixar o egoísmo tomar conta das decisões. A atitude escolhida pela força-tarefa em não abrir mão de punir de qualquer forma, deixou com que criminosos escapassem. “Lula não foi julgado do jeito certo porque apareceu um Sérgio Moro, um Deltan Dallaagnol, que não quiseram abrir mão de fazer a coisa errada e não fizeram a coisa certa. Será que o Lula não seria condenado? Será que ele não estaria cumprindo pena? Sérgio Moro trabalhou para que não. ”

A investigação auxiliou também para que fosse criada uma imagem de uma política imprestável, confundindo políticos com o fazer política. Além de destruir a visão da população acerca do mercado e das empresas, quando na verdade o problema era quem as comandavam.

A contradição de quem sempre apontou o poder como algo sórdido e atualmente luta para fazer parte dele é grande e evidencia as verdadeiras intenções de Moro e Dallagnol.