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Eduardo Oinegue: O desafio do PSDB não é tecnológico, mas político, decorrente de um partido cada vez menor

O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia a situação política do PSDB e a iniciativa do partido de fazer as prévias para as eleições de 2022. Para ele, a sigla precisa se restabelecer ideologicamente diante da perda de força ao longo dos anos.

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O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia a situação política do PSDB e a iniciativa do partido de fazer as prévias para as eleições de 2022. Para ele, a sigla precisa se restabelecer ideologicamente diante da perda de força ao longo dos anos.

Com as falhas técnicas no aplicativo usado para realizar a votação para definir o candidato tucano nas eleições de 2022, o PSDB mostrou que os desafios do partido vão além da tecnologia. Oinegue cobrou um posicionamento ideológico mais forte e certeiro da legenda. Na avaliação do âncora, essa postura decorre da diminuição do partido ao longos dos mais de 30 anos de atuação.

Oinegue analisou a trajetória do PSDB desde a criação, em 1988, quando tinha 39 deputados. Agora, em 2021, são 33. Na primeira eleição, em 1989, a legenda teve 11% dos voto para a presidência, quando o candiadto era Mário Covas. Em 2018, Geralado Alckmin ficou com 5%

Para Oinegue, o PSDB demonstra estar perdido, com convicções fracas e um grande desafio para se estabelecer a menos de um ano para outra eleição presidencial. Ele avalia que a polarização política no País é ruim para a sigla, que não define se é de direita ou de esquerda e acaba fazendo alianças com os dois lados.

Esse foi o assunto do comentário de abertura do programa desta segunda-feira (22).

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