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Eduardo Oinegue: Sobre os dois crimes cometidos no primeiro escalão do governo

Jornalista analisa dimensão de denúncias de assédios na Caixa e escândalo do MEC

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Os casos possuem formatos distintos, mas de extrema gravidade.
Os casos possuem formatos distintos, mas de extrema gravidade.
Foto: Agência Brasil

O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, comenta os recentes escândalos no governo Bolsonaro. O jornalista se refere às suspeitas de corrupção no Ministério da Educação e às acusações de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Para o jornalista, o esquema de tráfico de influência investigado pela Polícia Federal envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro não só fere a ordem pública, como também implica no envolvimento do presidente da República: “O crime do Milton Ribeiro tem tudo a ver com 'ser governo', a responsabilidade é direta”.

Já no caso dos relatos de assédio por funcionárias da Caixa, o âncora avalia que o governo federal não tem responsabilidade direta no episódio: “Ainda que ele [Pedro Guimarães] fosse um puxa-saco do Presidente da República, não dá para culpar [Jair Bolsonaro] pelo crime de assédio do chefe da Caixa Econômica Federal”.

Oinegue destaca que ambos os casos possuem formatos distintos, mas de extrema gravidade: “Não dá para afirmar qual é mais grave, são duas coisas inconcebíveis”.

O âncora do BandNews No Meio do Dia conclui pontuando que o caso de Pedro Guimarães deve ser julgado e ter a pena cabível, para, assim, servir de exemplo e abrir caminho para que as vítimas se sintam minimamente protegidas: “Tem que livrar as mulheres da Caixa Econômica Federal desse tormento”.

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