O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, Élcio Franco, disse que não agiu para interromper as tratativas com a Sinovac para a compra de doses da CoronaVac.
Hoje, ele prestou depoimento na CPI da Covid-19.
Ao longo desta quarta-feira (09), o ex-braço direito de Pazuello respondeu questionamentos dos senadores.
O atual integrante do Ministério da Casa Civil também negou saber sobre um gabinete paralelo que orientava o presidente Jair Bolsonaro.
Durante a reunião, foi mostrado um vídeo de uma coletiva de imprensa antiga coordenada por Élcio Franco, em que ele falava sobre o chamado tratamento precoce com medicamentos com ineficácia contra o coronavírus.
Ao final do vídeo, Renan Calheiros fez alguns questionamentos, dentre eles, sobre a tese da imunidade de rebanho.
No entanto, Élcio negou que o assunto tivesse sido debatido no Ministério.
A CPI aprovou também a convocação de oito novas testemunhas.
Entre os nomes estão o do deputado federal Osmar Terra e do auditor do Tribunal de Contas da União, Alexandre Figueiredo Marques, que é suspeito de ter produzido a nota que alegava existir uma supernotificação de mortes por COVID-19 no Brasil.