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Em nova declaração polêmica, ministro da Educação afirma que diploma universitário não adianta “porque não tem emprego”

Segundo Milton Ribeiro, alunos usam financiamento para concluir estudos e depois ficam endividados

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Novamente, o ministro defendeu o ensino técnico no lugar do diploma universitário
Novamente, o ministro defendeu o ensino técnico no lugar do diploma universitário
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a questionar a busca por um diploma universitário por brasileiros de baixa renda. Neste sábado (21), durante um encontro com representantes dos governos municipais em Nova Odessa, interior de São Paulo, o professor e pastor afirmou que alunos usam financiamento e depois ficam endividados "porque não tem emprego”. 

"Que adianta você ter um diploma na parede, o menino faz inclusive o financiamento do FIES que é um instrumento útil, mas depois ele sai, termina o curso, mas fica endividado e não consegue pagar porque não tem emprego”, afirmou Ribeiro. 

Novamente, o ministro defendeu o ensino técnico profissionalizante: "O Brasil precisa de mão de obra técnica, profissional. E aí depois o moço ou a moça, elas fazem esse curso, arrumam um emprego, e depois falam: 'O que eu gostaria mesmo é ser um doutor. Eu fiz um curso técnico em veterinário, já tenho um emprego, mas eu quero ser um médico veterinário’”, concluiu.

Declarações polêmicas

No início do mês, o ministro gerou polêmica ao declarar, durante entrevista à TV Brasil, que a "universidade deveria, na verdade, ser para poucos".

Já na última quinta-feira (19), Milton Ribeiro causou nova controvérsia ao dizer que há crianças com grau de deficiência em que “é impossível a convivência”. A declaração foi dada dias depois de uma entrevista na qual afirmou que estudantes com deficiência atrapalham o aprendizado de outros alunos. Após a repercussão, o ministro disse ter sido mal interpretado e pediu desculpas pelas declarações.

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