A aprovação do projeto que permite a privatização da Sabesp ainda precisa passar por trâmites para que comece a valer.
Depois de receber 62 votos a favor e apenas um contra, o texto tem que ser sancionado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
A medida não deve ser um problema, já que o projeto é uma das promessas de campanha do Palácio dos Bandeirantes.
Nas redes sociais, ele classificou o dia como histórico.
Além da Alesp, o texto precisa ser analisado pela Câmara dos Vereadores de São Paulo.
A explicação é que a capital paulista representa 44,5% do faturamento da companhia.
A sessão na Assembleia Legislativa também ficou marcada por uma confusão entre manifestantes e a Polícia Militar.
Em um momento, PMs chegaram a usar spray de pimenta para impedir uma invasão ao Plenário.
Em discurso, o presidente da Alesp, André do Prado, do PL, defendeu a ação da Polícia Militar.
Por outro lado, manifestantes questionaram a ação do governo durante o debate da privatização.
A professora da rede pública Cirlene estava nas galerias quando começou a confusão.
Ela revelou que o confrontou começou após o presidente da Alesp, André do Prado, tentar interromper o debate.
Líderes da oposição já estudam possibilidades de impedir o avanço da privatização.
A ideia é apresentar uma ação junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
Os deputados estaduais também não descartam questionar o processo no Supremo Tribunal Federal.