O propilenoglicol, substância que foi utilizada na fabricação de petiscos para cães com suspeitas de contaminação, tem origem de uma empresa sem registro. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que ressaltou que o produto tem uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas.
A principal suspeita da pasta é de que a substância usada nos petiscos tenha sido contaminada com monoetilenoglicol, que é tóxico e tem uso proibido em produtos alimentícios.
Ainda segundo o MAPA, as empresas e fabricantes de alimentos e mastigáveis estão sendo comunicadas para que indiquem os lotes de propilenoglicol em estoque, e os respectivos fabricantes e importadores.
Os responsáveis deverão ainda realizar análises dos produtos que contenham o composto orgânico.
Após o recebimento das informações, será possível constatar quais lotes de produtos podem estar contaminados.
Ao todo, 104 cães já foram identificados com suspeita de contaminação e 65 morreram.